Este blog será um canal de expressão de todas as coisas que reverberam no coraçao....questões da vida, da família, dos amigos,dúvidas existenciais,qualidade de vida,autoconhecimento,saúde mental e espiritual,boas leituras, enfim:uma reflexão diária do que nos mantém vivos.

Ricardo Antônio & Natan

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Auto-ajuda ou "manuais da felicidade"

sexta-feira, agosto 15

Estive visitando a Bienal do Livro de São Paulo .Contemplei ao vivo e em cores o aumento das publicações de auto-ajuda....Tem "receita" para tudo:como ser feliz no casamento, relacionamento pais e filhos, como ficar rico, etc .
Mas ...o que mais aparece é a receita de felicidade!
Confesso que já embarquei nessa" canoa furada" algumas vezes.
Muito estranho: esses manuais deveriam ( pela lógica) proporcionar alguma felicidade.Mas não.
Sempre que acabava de ler algum desses manuais, minha "infelicidade" continuava lá, intacta!!!Não diminuia nem um pouquinho......
Pois é: tem gente oportunista demais querendo ensinar o que se aprende apenas vivendo; e gente infeliz demais que acredita que pode comprar felicidade!

Todos esses "manuais", indistintamente, partem do princípio que o infortúnio, é um elemento estranho à condição humana......quando na realidade, o infortúnio e o fracasso fazem parte da vida de qualquer ser humano.

Para esses especialistas em felicidade ,a infelicidade não é um fato e o fracasso não existe .E quando existe, deve ser deletado....apagado, imediatamente!

Sim, porque a felicidade essa sim....é obrigatória e individual.Para eles, ser feliz não depende da sorte, das contingências normais da vida; depende exclusivamente de você!!
O tom desses livros é sempre militar:"a felicidade é uma conquista!"
"Descruze os braços, saia já ao encontro da sua felicidade!Ela está aí disponível para todos:conquiste-a!"

Pergunto; quem suporta semelhante fardo?Quem suporta essa obrigação de ser feliz?

Pelo número de publicações disponíveis nas livrarias, uma multidão( de infelizes) vai diariamente comprar sua receita de felicidade.E se uma não dá certo, compra outra: quem sabe?

Conclusão:a busca da felidade não passa de um clichê global que só alimenta a infelicidade dos crédulos e ingênuos.
Da minha parte, quero ter o direito à infelicidade; aquela que é democrática, justa porque nenhum ser humano passou por este planeta sem seu quinhão de sofrimento e infelicidade....
Até porque só se pode crescer e melhorar como pessoa , sofrendo....
Ou não?





3 comentários:

Fabio Mendes disse...

Também não pode generalizar. Tem uns livros bons.
Já li um sobre linguagem corporal, da mesma autora de "Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus", e é bem legal.
Li também Pai Rico, Pai Pobre, do norte-americano Robert Hioshiaki, e mostra as diferenças sobre o que os pais ricos ensinam a seus filhos e como os pais pobres ensinam.
E esse livro meu deu outra visão de investimentos. Achei muito bom e recomendo. Todo mundo que leu, depois veio me falar que o

20 de agosto de 2008 às 17:07
Mirian disse...

Eu tratei aqui dos "manuais de felicidade"....
Esses , não são auto-ajuda.

20 de agosto de 2008 às 17:12
Mirian disse...

Eu tratei aqui dos "manuais de felicidade"....
Esses , não são auto-ajuda.

20 de agosto de 2008 às 17:12

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