Autoconhecimento x Futilidade

Hoje, a futilidade é a regra.Está em cada vitrine, em cada revista, em cada objeto que se compra com o único intuito de ostentar.
Aquele que compra para ostentar é o indivíduo que coloca o estilo de vida acima de tudo e passa a viver em nome de rituais vazios e sem sentido, em torno de mercadorias.
Fútil é a pessoa que se apega ao que nem sempre vale a pena;a futilidade aprisiona a consciência que passa a se iludir com as aparências.Portanto o fútil age inconscientemente....
Uma característica das pessoas fúteis é que elas sempre necessitam justificar suas aquisições.E haja ouvidos para ouvi-las todos os dias, justificando e ostentando suas aquisições.....Não são maldosas, só não tem consciência que são fúteis- não têm vida interior, não têm um projeto de vida que as faça crescer e melhorar como ser humano.
Futilidade é uma vaidade, e se contrapõe a autoconhecimento.O fútil conhece muito pouco a si mesmo ; não olha para sua alma nunca.Necessita consumir e ostentar como o dependente químico necessita da droga.
Autoconhecimento nos permite uma postura crítica diante da realidade e autocrítica sobre os modos de SER e AGIR.
É não ser manipulado pelo desejo de ostentação, que no fundo é um desejo infantil de ser amado pelo que TEMOS e não pelo que SOMOS.
Até que ponto somos todos um pouco fúteis?
A vida começa onde acaba a futilidade....Querer depurar tudo isso pode ser meio utópico mas deixar tudo como está pode ser a aceitação de que a vida tornou-se banal e empobrecida.
À medida que aumenta o meu autoconhecimento passo a desenvolver duas qualidades imprescindíveis para se viver bem: autoestima e autoconfiança.