Este blog será um canal de expressão de todas as coisas que reverberam no coraçao....questões da vida, da família, dos amigos,dúvidas existenciais,qualidade de vida,autoconhecimento,saúde mental e espiritual,boas leituras, enfim:uma reflexão diária do que nos mantém vivos.

Ricardo Antônio & Natan

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Mirian Mendes

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Mirian &; Nilson

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Vivendo na superficialidade

segunda-feira, setembro 22

Há quem passa pela vida apenas na "superficialidade" das coisas.
É superficial com a família, com os filhos, com os amigos e até com a fé ...
Viver na superfície é nunca ir fundo em si próprio, nos seus sentimentos,na sua essência, na sua fé...É não ir até a raiz das coisas para sentir o que é verdadeiro ou o que é ilusório .
Não se dar conta que o essencial é que faz a vida valer a pena!
Os que vivem na superfície nunca mergulham na própria alma e avaliam seus valores, suas crenças, suas escolhas...
Perdem a beleza da vida interior, da profundidade das coisas.
O corpo vai ficando velho mas a cabeça , de fraldas.
Os que vivem na superficialidade agem como autômatos: levantam-se, trabalham, providenciam para que não falte nada em casa, beijam os filhos, saem e entram, estão sempre correndo porque está sempre faltando alguma coisa material para correr atrás.
E assim, acham que estão vivendo.
São incapazes de parar , de observar a fisionomia de um filho, de um amigo, do marido e "ler" nela o que vai naquele coração, se angústia, dor de amor, dúvidas, um pedido de socorro.....
Se são crentes, levam a superficialidade de suas vidas para a sua fé:
vão à igreja,ouvem tudo, participam dos cultos e até se emocionam.
Mas não mudam absolutamente nada .

Suas orações (quando têm tempo) são superficiais e mais parecem cartinhas para o papai noel.
Pedem , pedem , pedem ....
Quando chegam à maturidade, com filhos entrando na idade adulta , angustiam-se porque não têm onde buscar dentro de si, conselhos que possam ajudá-los nas suas escolhas, nas suas dúvidas e nas suas dores emocionais.
Nesse momento cria-se um abismo entre eles, que resultará mais tarde em cobranças ou acusações pela" ausência" no momento em que as intervenções se fizeram necessárias e que não ocorreram.
Todos nós já assistimos esse filme:filhos referindo-se aos pais e julgando-os duramente .
Viver na superfície é uma escolha e uma circunstância que pode ser mudada a qualquer momento da vida, desde que queiramos.
Outra coisa: para os superficiais, os não-superficiais são todos uns chatos.
Sim porque falar de sentimentos,de coisas mais profundas, de verdades que às vezes mexem nas nossas feridas é para os superficiais realmente uma chatice.
Julgam os outros a partir de sua superficialidade e apenas o que "enxergam" deles-- uma visão bastante míope- e isso e´suficiente para
dar sua opinião sobre tudo e todos. Ficam apenas na leitura dos rótulos.

Crescer dá trabalho.

É mais fácil viver na superfície....

3 comentários:

Anônimo disse...

Mi
Agora vc foi fundo!
Estou a meio caminho:nem na superfície nem na profundidade.
Glorinha

23 de setembro de 2008 às 00:19
Anônimo disse...

Noooooossa!
Esse foi forte, amiga!
Até doeu um pouco mas acabei por pensar na minha relação-autômato com os meus....
Vou prestar mais atençâo.
Mariana

23 de setembro de 2008 às 16:14
Anônimo disse...

Só que quer MELHORAR como pessoa lê um texto desse até o fim.
Já li e reli umas 30 vezes, pára ver se aprendo e apreendo seu conteúdo.
João

17 de novembro de 2008 às 11:04

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