
Há algum tempo atrás li esse livro do Julian Barnes, escritor inglês, publicado pela Editora Rocco.
É um livro de contos que trata do envelhecimento e da morte, processos naturais da vida mas que nos recusamos a pensar até por conta do nosso
instinto de preservação .
Ultimamente esse tipo de literatura tem me atraído.Alguém saberia dizer por quê?
Envelhecer e morrer só acontece para os outros.É assim que nosso instinto de preservação nos protege.
Para os chineses, o limão é o símbolo da morte, daí o título do livro. Mas o toque de limão fica por aí....
Barnes não se furta à dureza crua do declínio físico, da degradação orgânica e das fraquezas morais mas tudo impregnado de fina ironia que dão leveza à leitura.
Na verdade , cria um um auto de fé das emoções humanas confrontadas com o horizonte amargo da nossa inexorável finitude ...
Seus personagens estão todos no fim da vida, preocupados com testamentos, com coisas que querem deixar escritas para os filhos e parentes.
Alguns se apegam tanto à vida que se agarram à frágil esperança de "reviver", de voltar à juventude ,negando assim sua condição humana.
Questões existenciais vêm à tona como aquilo que não foi dito, amores não vividos, o tempo desperdiçado, constatações tardias de atitudes erradas, etc
Enfim , fica claro que a proximidade da morte faz as pessoas refletirem sobre suas vidas ; mas apesar do "azedume" do assunto em foco, a maneira que J.Barnes aborda essas questões sempre com toques de humor , tornam a leitura leve e divertida e nos ajudam a pensar e elaborar nossa própria finitude.....Será?
Um dos contos é a história de vida de um homem e uma mulher que se apaixonam depois de casados com outras pessoas e mantém essa paixão em segredo por 23 anos....sem nenhum contato físico, apenas platonicamente.
Ambos moram numa pequena cidade provinciana e repressora.
Até que próximo da morte o sentimento represado estravaza .....e aí.....
Leiam .
Como vocês sabem , a vida não tem "happy end" ...
É bom ir se preparando...
É um livro de contos que trata do envelhecimento e da morte, processos naturais da vida mas que nos recusamos a pensar até por conta do nosso
instinto de preservação .
Ultimamente esse tipo de literatura tem me atraído.Alguém saberia dizer por quê?
Envelhecer e morrer só acontece para os outros.É assim que nosso instinto de preservação nos protege.
Para os chineses, o limão é o símbolo da morte, daí o título do livro. Mas o toque de limão fica por aí....
Barnes não se furta à dureza crua do declínio físico, da degradação orgânica e das fraquezas morais mas tudo impregnado de fina ironia que dão leveza à leitura.
Na verdade , cria um um auto de fé das emoções humanas confrontadas com o horizonte amargo da nossa inexorável finitude ...
Seus personagens estão todos no fim da vida, preocupados com testamentos, com coisas que querem deixar escritas para os filhos e parentes.
Alguns se apegam tanto à vida que se agarram à frágil esperança de "reviver", de voltar à juventude ,negando assim sua condição humana.
Questões existenciais vêm à tona como aquilo que não foi dito, amores não vividos, o tempo desperdiçado, constatações tardias de atitudes erradas, etc
Enfim , fica claro que a proximidade da morte faz as pessoas refletirem sobre suas vidas ; mas apesar do "azedume" do assunto em foco, a maneira que J.Barnes aborda essas questões sempre com toques de humor , tornam a leitura leve e divertida e nos ajudam a pensar e elaborar nossa própria finitude.....Será?
Um dos contos é a história de vida de um homem e uma mulher que se apaixonam depois de casados com outras pessoas e mantém essa paixão em segredo por 23 anos....sem nenhum contato físico, apenas platonicamente.
Ambos moram numa pequena cidade provinciana e repressora.
Até que próximo da morte o sentimento represado estravaza .....e aí.....
Leiam .
Como vocês sabem , a vida não tem "happy end" ...
É bom ir se preparando...
3 comentários:
Mirian
11 de fevereiro de 2009 às 11:53Já li Um Toque de Limão e A-D-O-R-E-I-
mas o que mais me tocou foi o conto que ele narra como se fosse Sibelius, o músico extraordinário, e o de Anton Tchecov, o poeta russo, questionando na sua velhice se escreveria de novo aqueles poemas compostos na juventude...
Vou aproveitar a dica e reler.
Helô
SI...pero no mucho...
11 de fevereiro de 2009 às 23:18N.Novelli
Ai que crueldade...
18 de fevereiro de 2009 às 06:25Sergio André(IEPENHA)
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