
Trata-se de um romance histórico, onde J.Parini "recria" o ultimo ano de vida do maior escritor russo, León Tolstoi.
Nunca li Tolstói.Tenho em DVD os filmes Guerra e Paz e Ana Karerina, que evidentemente nunca é a mesma coisa.....Agora vou ler.
Jay Parini , no posfácio, admite que faz ficção mas a partir de relatos biográficos de pessoas muito ligadas e próximas ao escritor, como Sasha e Tania, suas filhas, Sofia sua esposa e o amigo íntimo Vladimir Tchertcov ,que prevendo a morte do famoso escritor escreviam diários relatando o dia a dia de Tolstoi.Pode-se dizer que ele retrata um Tolstoi multifacetado, a partir das diferentes visões dos que com ele conviveram proximamente.
Tolstoi era um homem segundo relatos de Sofia, muito inflamado sexualmente.Teve com ela 13 filhos e teve uma vida devassa na juventude ; até bem idoso tinha uma sexualidade bem difícil de controlar.....Sofia sugere que já velho ele teve um caso com seu discípulo Tchertcov, fato que ninguém comenta além dela.
O fulcro do livro está na contradição do modo de vida defendido por Tolstoi-defensor de uma doutrina de desapego das coisas materiais, e a vida de pompas e regalias vivida por sua família, a partir do sucesso de suas obras.
A morte iminente gera uma disputa sobre o espólio de Tolstoi, que faz aflorar as mesquinharias do espirito humano.
Sempre é bom saber do que é capaz o ser humano por dinheiro.
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