Este blog será um canal de expressão de todas as coisas que reverberam no coraçao....questões da vida, da família, dos amigos,dúvidas existenciais,qualidade de vida,autoconhecimento,saúde mental e espiritual,boas leituras, enfim:uma reflexão diária do que nos mantém vivos.

Ricardo Antônio & Natan

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Mirian Mendes

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GAIA- a mãe-terra

quinta-feira, janeiro 7


Acredito que qualquer pessoa com razoável consciência não ignora os sinais que o nosso planeta tem dado de que já não está suportando a constante agressão do homem à Natureza.
Tenho lido tudo que sai a respeito e percebo que há um denominador comum: cientistas nos advertindo que a época atual se assemelha às épocas de grandes rupturas no processo evolutivo, épocas de extinção em massa.
Não sou profeta do apocalipse.Apenas expresso aqui minha natural preocupação com a herança bio-social que deixaremos para as crianças que estão nascendo e para as que vão nascer ainda.
Nossa Biosfera está à mercê das nossas decisões e se quisermos que nossos descendentes tenham chance de viver temos que agir agora!
Confesso que esse assunto me angustia dada a lentidão com que essas decisões estão sendo tratadas;o fracasso de Copenhague serviu para exibir o "nó-górdio" da questão, que são os interesses econômicos que acabam impedindo algumas decisões nos países industrializados.
Cientistas nos advertem que a sustentabilidade do planeta não estaria mais garantida daqui a 20 anos quando os danos seriam irreversíveis e o desfecho.... imponderável!
Como chegamos a isto?
Análises antropológicas mais profundas mostram que a mudança de comportamento da sociedade , tornando as pessoas mais individualistas, isto é, centradas em si mesmas, e deixando de pensar coletivamente foi o começo de tudo.
Inconscientemente pensamos assim:
Se tenho água abundante, que importa se existem os que não a tem?
Se tenho comida com fartura e desperdiço alimentos , pouco importa se muitos passam fome!
Esse individualismo geral foi propiciado pelas "revoluções" ocorridas ao longo da história: a revolução agrícola, a revolução industrial e agora a revolução do conhecimento e da informação, foram interferindo nas relações sociaiais e até nas familiares.Trouxeram conforto e comodidades, prolongaram nossa vida mas por outro lado depredaram todo o sistema planetário pela monocultura tecnológica e material, desumanizando as relações.
Todos esses confortos da vida moderna trouxeram satisfação mas não felicidade porque foi tudo voltado para o material, ignorando o espiritual e o efeito foi devastador: o vazio existencial que se materializa nas depressões, na angústia do existir e daí as drogas lícitas(antidepressivos e ansiolíticos) e as não-lícitas(cocaína, maconha)que a meu ver, são iguais porque têm o mesmo efeito na psique, aliviam a dor do existir...
Haverá volta?

7 comentários:

Anônimo disse...

O que nós individualmente podemos fazer além de poupar água e energia?Andar à pé?
Mirian,vejo a situação da Terra como algo incontrolável e inexorável.Não acho que tem volta, e não é pessimismo.É realismo puro.
Sérgio André

7 de janeiro de 2010 às 15:07
Anônimo disse...

Não se aflija:o ser humana sempre achou maneiras de se adaptar.
Helô

7 de janeiro de 2010 às 15:23
Anônimo disse...

E como ficam seus "longos banhos tépidos"?
Está economizando, minha lady?
JBSciuba

7 de janeiro de 2010 às 16:10
Anônimo disse...

A humanidade está "drogada", com sintomas de narcolepsia e não consegue acreditar que chegamos a um ponto crítico e que a coisa está realmente séria.A VINGANÇA DE GAIA não tarda.
Fundação José Lutzenberger

7 de janeiro de 2010 às 18:54
Anônimo disse...

Oi mama.

Em certas culturas, o interesse coletivo tem prevalência sobre o pessoal.
Ainda nos resta um longo caminho antes de atingirmos esse grau de civilidade.

John

7 de janeiro de 2010 às 19:22
Anônimo disse...

Quando Deus determinou, crescei e multiplicai-vos, era preciso habitar a terra.
Agora não mais.
Penso que não dá para fugir de uma solução entre muitas para a grande maioria dos males que assola a humanidade: controle da natalidade.
O Planeta agradecerá.
Priscilla Janes Freire

15 de janeiro de 2010 às 11:31
Mirian disse...

Com certeza Priscilla.Esse é um caminho viável , mas que pede urgência.
Mirian

15 de janeiro de 2010 às 12:31

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