
Geshe Lhakdor, diretor da Biblioteca Tibetana de Nova York, vem anualmente ao Brasil para dar palestras,e fala como cultivar uma vida mais apreciativa pode nos livrar de depressões, sentimentos de infelicidade, solidão, desajustes.Perguntaram a ele o que nos faria deslocar do nosso centro para poder sentir mais apreciação pela existência.
A resposta que deu foi nada menos que extraordinária:"a palavra em sânscrito para ser humano é Perusha que significa simplesmente aquele que é capaz de doar.Só podemos nos considerar humanos quando nos descentralizamos de nossos desejos para contemplar o que o outro precisa e agir nessa direção. .E a gratidão só existe quando alguém demonstrou sua humanidade com relação a nós -quando nos deu algo de si - se doou a nós.Agradecer é reverenciar a perfeita humanidade que o outro exerceu, se doou a nós.Agradecer é reverenciar a perfeita humanidade que o outro exerceu."
Essa resposta me fez lembrar a palavra humano. Sua raiz é humus"terra", a mesma raiz da palavra humildade que radiacalmente quer dizer tornar-se como a terra....
Ser humano é reconhecer que somos terra e que a terra basicamente doa a vida , pois dela vem toda nossa subsistência.Somos doadores por natureza e, quando não nos doamos, não estamos exercendo nossa humanidade. Que é a fonte do nosso bem-estar e consequentemente da nossa saúde.Essa é a razão que as pessoas vivem mais ,mas doentes.A resposta que deu foi nada menos que extraordinária:"a palavra em sânscrito para ser humano é Perusha que significa simplesmente aquele que é capaz de doar.Só podemos nos considerar humanos quando nos descentralizamos de nossos desejos para contemplar o que o outro precisa e agir nessa direção. .E a gratidão só existe quando alguém demonstrou sua humanidade com relação a nós -quando nos deu algo de si - se doou a nós.Agradecer é reverenciar a perfeita humanidade que o outro exerceu, se doou a nós.Agradecer é reverenciar a perfeita humanidade que o outro exerceu."
Essa resposta me fez lembrar a palavra humano. Sua raiz é humus"terra", a mesma raiz da palavra humildade que radiacalmente quer dizer tornar-se como a terra....
Fonte: Revista Vida Simples edição 89
5 comentários:
Nooooooooooooossa!
3 de fevereiro de 2010 às 12:04Conheço tantos desumanos;uma que a vida inteira explorou alguém da família e que agora que a ela precisa simplesmente abandona.
Você também conhece, né Mirian?
$#@*&&
A ingratidão é filha da soberba.E a soberba , segundo a Bíblia, foi a causa da queda daquele que era o "anjo de luz" (Lucifer)e servia a Deus.
3 de fevereiro de 2010 às 12:21Padre Cyrillo
Naquele texto do Lebrun que você comentou, em janeiro, diz que "levamos 20 ou 25 anos para nos tornarmos humanos".
3 de fevereiro de 2010 às 12:28Posso garantir que no mundo atual leva-se muito mais tempo que isso;e há pessoas que envelhecem "centradas" no próprio umbigo, e morrem assim.Constatação dolorosa.Já falamos sobre isso, lembra?
Maria Rita Kehl
Hoje somos apenas números.Nas empresas, nos hospitais, nas escolas, para o governo.Deixamos de ser gente.
3 de fevereiro de 2010 às 15:32HelÔ
E quando a gente acha até que é um pouquinho humano, mas a vida nos dá tanta lambada que começamos a esquecer a humanidade e nos concentrar em nós memsmo.
3 de fevereiro de 2010 às 20:10É assim que estou me sentindo.
Será que ainda tenho tempo para retroceder?
Ainda tenho salvação ?
Beijos
Tina
(Belos texto , parabens voce esta se superando)
e me encantando
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